Torcedor imita macaco em jogo Boca Juniors x Cruzeiro e é detido pela polícia; brasileiros presos por rasgar notas em partida.



No jogo entre Boca Juniors e Cruzeiro pela Sul-Americana, na última quinta-feira, um triste episódio de racismo veio à tona. Um torcedor argentino foi detido pela polícia após imitar um macaco em direção à torcida do clube brasileiro. O caso ganhou repercussão internacional e levantou discussões sobre a intolerância no futebol.

Além do caso de racismo, outras atitudes lamentáveis foram registradas durante a partida. Quatro brasileiros foram presos por rasgarem dinheiro à frente dos argentinos, violando o artigo 116 do Código Contravencional da Cidade de Buenos Aires. Essas atitudes acabaram manchando o espetáculo esportivo e gerando repúdio por parte dos clubes e das autoridades.

O Cruzeiro, em nota oficial, repudiou veementemente os atos racistas ocorridos no estádio. O clube mineiro destacou a necessidade de medidas mais severas para combater o racismo no futebol, classificando-o como um crime que deve ser combatido com firmeza. O posicionamento do Cruzeiro reflete a postura de muitos clubes que têm se mobilizado contra a discriminação racial no esporte.

Mesmo diante desses episódios lamentáveis, o futebol segue sua rotina de competições. O Boca Juniors venceu o primeiro jogo por 1 a 0 e o confronto de volta está marcado para esta quinta-feira, no Mineirão. A expectativa é de um jogo disputado dentro de campo, mas fica a ressalva de que é fundamental combater qualquer forma de discriminação e violência nos estádios.

O caso de racismo envolvendo o jogo entre Boca Juniors e Cruzeiro serve como alerta para a sociedade e para as instituições esportivas. A luta contra o preconceito e a intolerância deve ser constante, e os clubes têm o papel de educar e conscientizar seus torcedores sobre a importância do respeito mútuo. Espera-se que medidas mais efetivas sejam tomadas para coibir atitudes discriminatórias no futebol e em qualquer outro âmbito da sociedade.

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