Toffolizar: O Novo Verbo do Dicionário Brasileiro que Define a Inocentação de Corruptos e Transações Contra o Patrimônio Público

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antonio Dias Toffoli tem sua trajetória marcada por sua ascensão direta à mais alta corte do país, sem exercer a função de juiz antes. Toffoli, que não foi aprovado em nenhum dos concursos de ingresso na magistratura em São Paulo, foi nomeado por Luiz Inácio Lula da Silva para integrar o STF, apesar de não ter um “notável saber jurídico”, conforme exigido pela Constituição.

O nome de Toffoli entrou para a história de uma forma curiosa, ao ser transformado em verbo – toffolizar. Este neologismo significa inocentar corruptos, autorizar toda e qualquer forma de corrupção e abençoar transações duvidosas envolvendo o patrimônio público. O verbo também pode ser entendido como liberar geral, tornando-se um termo pejorativo utilizado para descrever a conduta do ministro em certos casos.

Assim como King Camp Gillette, que deu origem ao termo “gillete” para lâminas de barbear, ou Humphrey Bogart, que inspirou o verbo “bogart” como sinônimo de monopolizar, Toffoli entrou para um seleto grupo de pessoas que deram origem a palavras no idioma. O verbo toffolizar, neste contexto, ganhou notoriedade por representar a atuação do ministro em processos polêmicos e decisões controversas.

Além disso, o verbo “malufar” também foi citado como exemplo de termo originado a partir do nome de uma figura pública, no caso o ex-político Paulo Maluf. Malufar é utilizado para descrever a prática de corrupção, malandragem e desvio de recursos públicos por políticos inescrupulosos.

Dessa forma, a presença de Toffoli no cenário político e jurídico brasileiro gerou um impacto não apenas em decisões do STF, mas também na criação de um novo verbo que reflete uma visão crítica sobre sua atuação. A discussão em torno do significado de toffolizar demonstra como a linguagem pode ser influenciada por figuras públicas e suas ações no contexto social.