Robinho, uma das figuras proeminentes do futebol brasileiro, está cumprindo pena desde março de 2024, após uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou a execução de sua condenação no Brasil, resultante de uma sentença da Justiça italiana. O ex-atleta foi condenado por envolvimento em um crime de estupro coletivo que ocorreu em 2013, em Milão, contra uma mulher albanesa, destacando a gravidade da acusação que envolveu outros cinco homens.
A defesa de Robinho contesta essa decisão do STJ, argumentando que a corte não considerou adequadamente a dosimetria da pena imposta pela Justiça italiana. Os advogados do ex-jogador sustentam que, por ele ser réu primário e ter bons antecedentes, sua condenação deveria ser revisada para o mínimo previsto pela legislação brasileira, ou seja, seis anos em regime semiaberto, ao invés dos nove anos estabelecidos pela Justiça italiana.
A análise do recurso está em andamento no plenário virtual do STF e deve ser finalizada nos próximos dias. Enquanto isso, Robinho permanece detido, enquanto sua defesa busca um resultado mais favorável junto ao Supremo. A situação do ex-jogador continua a repercutir amplamente na sociedade, refletindo o dilema entre a busca por justiça e as expectativas criadas ao longo de uma carreira marcada por conquistas e polêmicas. A decisão dos ministros do STF será crucial para definir os próximos passos legais de Robinho e o impacto que isso terá em sua vida pessoal e profissional.