TJSP determina reintegração de posse da Igreja Bola de Neve após renúncia de Denise Seixas: “arrombamento, caso necessário”.



Na última quinta-feira (12/12), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) emitiu um mandado de reintegração de posse da Igreja Bola de Neve, após a juíza Isabela Canesin, da 12ª Vara Cível, determinar que a pastora Denise Seixas, ex-esposa do fundador e líder da instituição, renunciasse ao cargo de vice-presidente. A decisão da magistrada foi clara ao autorizar o “arrombamento, caso necessário” para evitar que a cantora gospel permanecesse nas dependências da igreja, e exigiu a presença da Polícia Militar de São Paulo para acompanhar a ação.

De acordo com a sentença do TJSP, a renúncia de Denise ao cargo de vice-presidente invalida seu direito de assumir a sede e a diretoria da associação. A postura da pastora de continuar frequentando a igreja foi interpretada como uma tentativa de assumir a presidência do local, levando o conselho administrativo a acionar medidas legais para impedi-la de permanecer nas instalações da Bola de Neve.

Denise Seixas teve até 15 dias para apresentar sua defesa após a ação de reintegração de posse. O caso ganhou destaque após a morte do fundador da igreja, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, conhecido como apóstolo Rina, em um acidente de moto em novembro deste ano.

Segundo informações divulgadas, Denise havia concordado, em um acordo de divórcio em agosto, em deixar o cargo de vice-presidente da Bola de Neve, mantendo seu título de cofundadora e o cargo de pastora, além de receber uma remuneração mensal de R$ 10 mil e o plano de saúde da instituição religiosa. Após a morte de Rina, o conselho da igreja elegeu um vice-presidente interino e acionou a justiça para garantir a reintegração de posse.

A defesa de Denise Seixas alegou que a pastora estava frequentando a sede da Bola de Neve quando necessário e justificou sua presença alegando que ela tinha autorização como presidente da instituição. Porém, a decisão da Justiça foi clara ao determinar a reintegração de posse e impedir a permanência de Denise nas dependências da igreja.

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