Os indivíduos foram identificados como Sajid Akram, de 50 anos, e seu filho, Naveed Akram, de 24 anos. Sajid imigrou para a Austrália em 1998, enquanto Naveed nasceu no país. Autoridades policiais informaram que Naveed estava sob investigação da Organização Australiana de Inteligência de Segurança (ASIO) desde outubro de 2019, devido a suspeitas de conexões com células do Estado Islâmico. No entanto, estas ligações não foram confirmadas, o que impediu sua detenção anterior. Durante o ataque, Sajid foi morto no local, enquanto Naveed foi ferido e preso pelas autoridades, sendo levado a um hospital em estado grave.
Um vídeo que circulou nas redes sociais capturou um momento heroico em meio ao caos: um pedestre, identificado como Ahmed al Ahmed, um muçulmano de 43 anos que vende frutas, desarmou um dos atiradores. As imagens mostram Ahmed, que sofreu ferimentos ao intervenor e foi atingido por dois tiros, lutando bravamente com o agressor antes de tomar sua arma. O ato de bravura do homem não apenas o tornou um herói nacional, mas também despertou uma onda de solidariedade, resultando em mais de R$ 4 milhões em doações para sua família desde o atentado.
A repercussão do ataque na comunidade judaica de Sydney e na sociedade australiana como um todo é profunda, gerando debates sobre segurança, extremismo e a proteção de comunidades vulneráveis. O episódio destaca a luta continua contra o terrorismo e a necessidade de medidas mais robustas para garantir a integridade e a segurança de todos os cidadãos. As autoridades devem agora frisar que esta tragédia não representa a diversidade cultural e a convivência pacífica que a Austrália se esforça em manter. A investigação prossegue enquanto as forças de segurança analisam os detalhes do ataque e a fundo da motivação que levou a esse ato de violência insensato.










