De acordo com informações apuradas, Ferreira foi encontrado em posse de um celular que continha vídeos e fotos de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. A investigação, conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal, revelou que ele confessou ter compartilhado esses materiais em um grupo nas redes sociais com pelo menos cinco outras pessoas. Ferreira alegou que o celular foi presente de um amigo e que estava ciente da presença do conteúdo impróprio, embora tenha solicitado a seus contatos que não enviassem mais material.
Além de sua confissão, a investigação também apurou que o e-mail de Ferreira era utilizado para o compartilhamento de conteúdos ilegais. Durante o interrogatório, ele afirmou não ter mais acesso a essa conta de e-mail. A prisão de Gilberto Ferreira foi ainda resultado de um mandado de busca e apreensão emitido pelo Tribunal de Justiça de Goiás, que culminou em sua detenção em flagrante devido à quantidade de material encontrado.
Esse caso suscita reflexões sobre a eficácia das medidas de proteção à infância e a necessidade de ações mais rigorosas para combater crimes dessa natureza. A divulgação desses incidentes não só expõe os responsáveis, mas também serve como alerta para a sociedade sobre a necessidade de um monitoramento mais atento à segurança digital, especialmente em plataformas frequentes por jovens e crianças.
A soltura de Gilberto Ferreira encerra um capítulo, mas a discussão sobre a repressão ao compartilhamento de conteúdo pornográfico envolvendo menores de idade na internet permanece. A mobilização social e as ações legais continuam essenciais para garantir a proteção das vítimas desse tipo de crime, que exige dos órgãos competentes uma resposta imediata e eficaz.