Tio de Lucas Paquetá pode ser indiciado por manipulação de jogo em relatório final da CPI, aponta comissão do Senado.



Um caso de manipulação de jogos e apostas esportivas envolvendo o tio do jogador Lucas Paquetá, do West Ham e da Seleção Brasileira, veio à tona recentemente. Bruno Tolentino, parente do atleta, está sendo investigado e pode ser indiciado por realizar apostas combinadas para que os jogadores Luiz Henrique e Lucas Paquetá recebessem cartões amarelos em partidas das ligas espanhola e inglesa.

Segundo o Relatório Final da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, Tolentino teria realizado transferências de dinheiro suspeitas para Luiz Henrique, que atualmente joga no Zenit, antes de sua passagem pelo Botafogo em 2024. Além disso, o documento aponta que o tio de Paquetá se recusou a responder várias perguntas durante seu depoimento ao Senado, mantendo-se em silêncio diante das acusações.

O pedido de indiciamento de Bruno Tolentino será encaminhado ao Ministério Público Federal, que decidirá se irá dar sequência às investigações. Caso seja comprovado seu envolvimento na manipulação de resultados esportivos, ele pode ser enquadrado no artigo 199 da Lei Geral do Esporte, que prevê pena de dois a seis anos de prisão para quem prometer ou der vantagem com o intuito de adulterar o resultado de uma competição esportiva.

Além de Tolentino, o Relatório Final da CPI também solicitou o indiciamento de outras pessoas envolvidas em casos de manipulação de jogos e apostas esportivas. Entre elas estão William Pereira Rogatto, conhecido como o “Rei do Rebaixamento”, e Thiago Chambó Andrade, que já era alvo de investigações do Ministério Público de Goiás por manipulação de resultados no estado.

Essa revelação chocou o mundo do futebol e reforçou a importância de medidas rigorosas contra a manipulação de resultados esportivos. A ética e a integridade devem prevalecer em todas as competições esportivas, garantindo a lisura e a transparência dos jogos. A investigação desse caso deve servir como exemplo para coibir práticas ilícitas e preservar a credibilidade do esporte.

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