Essa movimentação representa uma decisão mais radical do que inicialmente proposto pelo governo dos Estados Unidos. A legislação originalmente impedia novos downloads do TikTok nas lojas de aplicativos da Apple e do Google, porém os usuários existentes poderiam continuar utilizando a plataforma. Agora, com o encerramento das operações, os usuários nos EUA receberão uma mensagem pop-up ao abrir o aplicativo, redirecionando-os para um site com informações sobre a proibição.
A ByteDance, empresa chinesa responsável pelo TikTok, não conseguiu vender a rede social para um administrador americano dentro do prazo de 270 dias estabelecido. A justificativa para a proibição está relacionada à preocupação dos legisladores americanos com a segurança nacional, uma vez que o governo chinês tem influência sobre a empresa e poderia acessar dados de cidadãos americanos.
Mesmo diante dessa situação, o TikTok tem a capacidade de restabelecer o serviço para os usuários dos EUA rapidamente, caso a proibição seja revertida. Até mesmo o empresário Elon Musk entrou na história, sugerindo a possibilidade de adquirir o TikTok caso um acordo entre o governo e o aplicativo não seja alcançado.
Com mais de 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, a suspensão do TikTok representa um impacto significativo no mercado digital e nas relações entre China e EUA. Além disso, a presença da ByteDance no território americano, com milhares de funcionários, reforça a complexidade e importância desse desfecho para ambas as partes envolvidas. Acompanharemos de perto os desdobramentos dessa decisão e os possíveis desfechos para o futuro do TikTok nos Estados Unidos.