Questionado sobre quem seriam os responsáveis por essa interferência, o delegado optou por não revelar, alegando seu direito de permanecer calado. Ele ainda levantou a questão de se a pergunta teria a intenção de colocar sua vida em risco ou constrangê-lo, mostrando preocupação com a sua segurança e integridade.
Kléber Malaquias era conhecido por denunciar políticos e autoridades, o que é apontado como a principal motivação do crime na linha de investigação. Além dos quatro réus que estão sendo julgados hoje, há ainda mais três suspeitos que aguardam julgamento em relação ao caso.
A morte do ativista gerou grande comoção na sociedade, reacendendo debates sobre a segurança de defensores dos direitos humanos e a impunidade em casos de crimes contra ativistas. O julgamento dos envolvidos é aguardado com expectativa pela população, que espera por justiça e por respostas sobre as circunstâncias que levaram à tragédia.
O delegado Lucimério Campos se tornou peça chave no processo, trazendo à tona questões importantes sobre possíveis interferências no caso. Sua coragem em depor e sua postura firme diante das pressões políticas demonstram a importância de se investigar a fundo esse crime e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos de acordo com a lei. A sociedade aguarda ansiosamente por mais informações sobre o desenrolar do julgamento e por um desfecho que traga justiça e paz para a família e os amigos de Kléber Malaquias.