Testemunha aponta “interferência política” em investigação do assassinato de ativista Kléber Malaquias em Rio Largo, durante julgamento dos réus.

No julgamento dos quatro dos sete réus pela morte do ativista Kléber Malaquias, que está ocorrendo nesta segunda-feira (16), o delegado Lucimério Campos, responsável pela Delegacia de Rio Largo, foi a primeira testemunha de acusação. Durante o depoimento, o delegado afirmou que houve uma “interferência política” para tirá-lo das investigações do caso.

Questionado sobre quem seriam os responsáveis por essa interferência, o delegado optou por não revelar, alegando seu direito de permanecer calado. Ele ainda levantou a questão de se a pergunta teria a intenção de colocar sua vida em risco ou constrangê-lo, mostrando preocupação com a sua segurança e integridade.

Kléber Malaquias era conhecido por denunciar políticos e autoridades, o que é apontado como a principal motivação do crime na linha de investigação. Além dos quatro réus que estão sendo julgados hoje, há ainda mais três suspeitos que aguardam julgamento em relação ao caso.

A morte do ativista gerou grande comoção na sociedade, reacendendo debates sobre a segurança de defensores dos direitos humanos e a impunidade em casos de crimes contra ativistas. O julgamento dos envolvidos é aguardado com expectativa pela população, que espera por justiça e por respostas sobre as circunstâncias que levaram à tragédia.

O delegado Lucimério Campos se tornou peça chave no processo, trazendo à tona questões importantes sobre possíveis interferências no caso. Sua coragem em depor e sua postura firme diante das pressões políticas demonstram a importância de se investigar a fundo esse crime e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos de acordo com a lei. A sociedade aguarda ansiosamente por mais informações sobre o desenrolar do julgamento e por um desfecho que traga justiça e paz para a família e os amigos de Kléber Malaquias.

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