O major destacou que, ao analisar o mapa das operações de combate sob a perspectiva de um comandante de batalhão, é evidente que as forças ucranianas não conseguem mais manter o controle de Ugledar. Essa perda não se limita apenas a uma cidade, mas representa uma mudança significativa no panorama da guerra. A cidade, que já foi um bastião da resistência ucraniana, agora serve para ilustrar a fragilidade da posição ucraniana na região. O general ainda mencionou que as forças russas estão se preparando para usar a libertação de Ugledar como um trampolim para deslocar tropas e equipamentos para novas frentes, exacerbando a pressão sobre as forças ucranianas.
Um ponto crítico mencionado por Lapin foi a escassez de unidades disponíveis no Exército ucraniano, que, segundo ele, não é suficiente para enfrentar a atual força militar russa. Essa percepção de vulnerabilidade foi reforçada por relatos de oficiais ucranianos, como o comandante da 72ª brigada, que admitiu que, durante a retirada de Ugledar, soldados foram deixados para trás, incluindo feridos. Essa tática desesperada ilustra as dificuldades operacionais enfrentadas pelas tropas ucranianas, uma situação que contrasta com as movimentações estratégicas do exército russo.
Assim, a mensagem que emerge desse cenário é clara: a luta por Ugledar não é apenas sobre a cidade em si, mas sobre a capacidade das forças ucranianas de se recompor e reagrupar em um ambiente de crescente pressão militar. O futuro do conflito continua incerto, mas a dinâmica atual sugere um aumento na prerrogativa russa no campo de batalha, deixando a Ucrânia em uma posição cada vez mais precária.