A evacuação de moradores já foi iniciada, conforme informações divulgadas por Valery Limarenko, governador da região de Sakhalin, que também sentiu os efeitos do tremor. Por meio de um comunicado em seu canal no Telegram, Limarenko assegurou que “todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para garantir a segurança da população e restabelecer a normalidade na região”. Em Severo-Kurilsk, onde o terremoto teve epicentro, as equipes de emergência mobilizaram-se rapidamente, buscando auxiliar cidadãos em áreas potencialmente afetadas.
O governador de Kamchatka, Vladimir Solodov, descreveu os tremores como uma “dura provação” para os moradores, ressaltando que esses são os abalos mais intensos que a área experimentou em décadas. Ele também informou sobre danos a infraestruturas locais, como um prédio de jardim de infância que foi afetado, embora não houvesse ninguém presente no momento do incidente.
Além disso, instituições como a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) e o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) confirmaram a magnitude do evento sísmico e o potencial de tsunami, que se estendeu até a costa do Alasca e do Japão. A Agência Meteorológica do Japão alertou sobre a possibilidade de ondas de até três metros atingirem a costa leste do país, recomendando que a população, especialmente aqueles próximos ao mar, ficasse atenta à ameaça. Meteorologistas sublinharam que a intensidade do terremoto pode não ter sido amplamente percebida no Japão, o que torna vital a comunicação entre pessoas em áreas costeiras para evitar tragédias.
Este terremoto nos relembra a vulnerabilidade dessas regiões a eventos naturais, reforçando a importância da preparação e resposta rápida por parte das autoridades para minimizar os impactos e garantir a segurança da população.