O terremoto ocorreu às 9h05 do horário local e foi seguido por vários tremores secundários, de acordo com a Sociedade Geológica dos Estados Unidos (USGS). Mais de 1.000 casas foram danificadas no condado de Tingri, onde o epicentro está localizado. Imagens e vídeos nas redes sociais mostraram os estragos causados, com telhados danificados, fachadas de lojas destruídas e entulho espalhado pelas ruas.
A região afetada não é muito populosa, mas algumas vilas pequenas foram atingidas. A cidade mais próxima do epicentro é Shigatse, a cerca de 180 km de distância, e é a sede tradicional do Panchen Lama, o segundo maior líder espiritual do budismo tibetano. As imagens de câmeras de segurança de um supermercado em Shigatse mostraram o momento do terremoto, com clientes fugindo enquanto os produtos caíam das prateleiras.
As equipes de resgate, incluindo a força aérea chinesa, estão se mobilizando para ajudar nas buscas e socorro às vítimas. A emissora estatal CCTV informou que os esforços de resgate estão em andamento. Ainda há muita destruição e devastação na região, e o número de vítimas pode aumentar à medida que mais informações são divulgadas.
O terremoto no Tibete é mais um lembrete da fragilidade e imprevisibilidade da natureza, e destaca a importância de medidas preventivas e de preparo para desastres naturais. Com as equipes de resgate em ação e a assistência sendo fornecida às áreas afetadas, a esperança é que as comunidades locais consigam se recuperar e reconstruir após essa tragédia.