Diversos meios estão sendo utilizados para atacar a imagem dos Jogos Olímpicos de Paris, incluindo montagens de vídeo, artigos falsos, fotos de grafites reais ou inventados, entre outros. Um exemplo disso foi a divulgação de um artigo falso atribuído ao jornal Le Parisien, que misturava informações, boatos e opiniões desestabilizadoras.
O presidente francês, Emmanuel Macron, alertou sobre as intenções da Rússia em desestabilizar os Jogos Olímpicos, mas destacou que o Azerbaijão também está agressivo nesse sentido. A agência francesa de combate a interferências Viginum revelou uma campanha do Azerbaijão em 2023, que foi denunciada oficialmente pelo governo francês.
Além disso, as empresas de cibersegurança CheckFirst e Reset apontaram para uma operação atribuída à Rússia, chamada “Overload”, que envolve a divulgação de imagens de grafites falsos para criar polêmicas. Essas ações pretendem saturar os meios de comunicação e ganhar visibilidade, enfraquecendo a confiança do público nos Jogos Olímpicos.
A disseminação de informações enganosas e manipuladas visa dividir a sociedade e enfraquecer os países ocidentais, utilizando lacunas e questões sensíveis para alimentar o caos. Uma pesquisa realizada pela Ifop mostrou que 43% dos franceses não confiam na capacidade do país sediar os Jogos Olímpicos, principalmente em extremos do espectro político.
A segurança dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 é uma questão de preocupação diante das tentativas constantes de desestabilização por parte de atores estrangeiros. É essencial manter a vigilância e combater a disseminação de informações falsas para preservar a integridade do evento esportivo mais importante do mundo.
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