TENSÃO! Violência Eleitoral Leva Justiça a Suspender Atos de Campanha em Pindoba e Boca da Mata

Em um desenrolar de eventos que demanda atenção e urgência, a tensão nas campanhas eleitorais nos municípios de Pindoba e Boca da Mata, em Alagoas, atingiu patamares críticos. Na tarde desta quarta-feira, medidas drásticas foram impostas pelos juízes eleitorais das respectivas zonas para preservar a segurança e integridade do processo eleitoral. A justiça local decidiu suspender todos os atos de campanha até o dia da eleição, respondendo à crescente violência que mancha o cenário político regional.

Em Pindoba, a situação exigiu uma intervenção severa por parte da juíza Juliana Batistela, que prontamente emitiu uma Portaria determinando a suspensão de todas as atividades de campanha coletiva. Além disso, foi conferido à Polícia Militar de Alagoas a responsabilidade de intensificar a fiscalização, com deveres específicos de patrulhar e realizar buscas em veículos após as 20h. O intuito é claro: erradicar a presença de armas e prevenir atos de violência que possam comprometer a segurança da população e a lisura das eleições.

A preocupação com a segurança não para por aí. Em uma medida inusitada, a polícia também está autorizada a fiscalizar candidatos a cargos municipais, juntamente com seus acompanhantes, seja a pé ou em veículos. Essa abordagem visa assegurar o desarmamento total e verificar a regularidade de possíveis forças policiais prestando segurança privada para os candidatos, o que poderia desequilibrar o processo democrático.

Paralelamente, em Boca da Mata, estratégias semelhantes foram colocadas em prática pelo juiz Vinícius Augusto de Souza Araújo, que acolheu recomendações do Ministério Público para suspender imediatamente qualquer ato de campanha que propicie aglomerações. Em sua decisão, a multa estipulada para violação dessa ordem é altíssima: R$ 100 mil por evento infrator. Tal rigor destaca-se frente a um cenário descrito pelo Ministério Público como uma escalada preocupante de violência, envolvendo relatos de agressões, tumultos e até mesmo tiroteios entre apoiadores de coligações adversárias.

Para tentar amenizar os ânimos e buscar um consenso, uma reunião foi agendada pelo magistrado da 48ª Zona. Marcada para o dia seguinte, envolve coligações, candidatos e o Ministério Público, com o objetivo de reavaliar a necessidade de manter a suspensão dos atos de campanha, buscando uma saída pacífica e segura para o prosseguimento do processo eleitoral. Essas decisões foram tomadas dentro de um contexto de urgência, visando garantir que o direito ao voto e a escolha democrática ocorram sem mais intercorrências violentas.

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