O porta-voz, Liu Dejun, explicou que a Guarda Costeira chinesa tomou medidas adequadas para controlar a situação, emitindo ordens para que o navio japonês se retirasse imediatamente da região. Liu Dejun ressaltou a soberania da China sobre as ilhas, afirmando que “Diaoyu Dao e suas ilhas afiliadas são território chinês inerente” e instou o Japão a interromper atividades consideradas provocativas nas águas em questão.
Em resposta, a Guarda Costeira japonesa relatou que dois barcos chineses se aproximaram de um navio de pesca japonês, forçando-o a se afastar das Senkaku. Este tipo de interação contribui para um ambiente de crescente hostilidade entre as duas nações, que têm um histórico de disputas territorial em torno desse arquipélago. As ilhas estão situadas em uma localização geográfica estratégica, a cerca de 220 km a nordeste de Taiwan, a 370 km a leste da costa da China continental e a 370 km a oeste de Okinawa, no Japão. Elas se encontram em uma área rica em recursos pesqueiros e próximas a importantes rotas marítimas.
A disputa por essas ilhas se intensificou especialmente desde 2012, quando o Japão nacionalizou parte do território, uma ação que provocou retaliações e protestos recorrentes da parte chinesa. As águas ao redor dessas ilhas tornaram-se um ponto central de discórdia, estratégica tanto do ponto de vista econômico quanto militar para ambos os países envolvidos. Assim, a questão das Diaoyu/Senkaku continua a ser um fator crítico nas relações sino-japonesas, que frequentemente se vêem envolvidas em recriminações mútuas e ações militares na área.
