A advertência enfatiza a importância de evitar o aumento das tensões na área, que é reconhecida não apenas por sua riqueza em recursos naturais, mas também por ser um ponto de contenda territorial entre várias nações. O porta-voz reiterou que as tropas chinesas estão comprometidas em proteger a soberania da China, um tema que se torna mais relevante em um contexto de disputas territoriais intensificadas.
O clima de animosidade entre as duas nações se agravou desde a posse do presidente Ferdinand Marcos Jr., em 2022. Um incidente significativo que ilustra essa tensão ocorreu em agosto, quando um navio da guarda costeira chinesa foi danificado após colidir com o destróier de mísseis guiados Tipo 052D, o Guilin. Essa colisão aconteceu enquanto a embarcação chinesa perseguia uma embarcação filipina, acirrando ainda mais as disputas sobre a soberania das águas.
Em 2016, um tribunal da ONU decidiu em favor das Filipinas, rejeitando as reivindicações territoriais da China em uma grande parte do Mar do Sul da China. No entanto, essa decisão nunca foi reconhecida por Pequim. Tal contexto sugere que tanto as Filipinas quanto a China estão em um delicado equilíbrio, onde ações e reações podem levar a um aumento das hostilidades ou a um diálogo mais construtivo sobre as questões em disputa.
A situação se complica ainda mais com a presença de potências externas, como os Estados Unidos, que têm demonstrado interesse na estabilidade da região e que, por sua vez, também realizam operações nas águas disputadas. Enquanto isso, tanto Manila quanto Pequim buscam manter sua posição nas águas ricas e estratégicas do Mar do Sul da China.