Eduardo Bolsonaro, em uma entrevista recente ao veículo Poder360, manifestou sua convicção de que o ministro Alexandre de Moraes estaria arquitetando um plano para eliminar a candidatura de seu pai, Jair Bolsonaro, nas próximas eleições de 2026, buscando, assim, herdar seu eleitorado. Com um tom carregado de emoção, o deputado comparou a pressão exercida sobre Jair Bolsonaro a uma situação extrema, afirmando: “pior do que isso, só se colocar no paredão e dar um tiro na cabeça”, insinuando que essa poderia ser a intenção do ministro. Eduardo ainda acenou que, caso seu pai permaneça inelegível, ele direcionaria seu apoio para Flávio Bolsonaro, o que desapontaria figuras como Tarcísio de Freitas, que também aspira por um espaço no cenário político.
Por outro lado, a deputada Erika Hilton, do PSOL de São Paulo, não poupou críticas ao PL, atribuindo-lhe um novo título: “Partido da Papuda Lotada”. Em uma argumentação incisiva, ela destacou a presença de vários aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em investigações ou já encarcerados, incluindo nomes como Alexandre Ramagem, Anderson Torres e Augusto Heleno. Hilton fez uma analogia ao apontar a fuga de Ramagem, comparando-o a uma “ratazana”, e ironizou a prática de alguns parlamentares que utilizam atestados médicos para se esquivarem de questões legais, ao mesmo tempo em que continuam a votar nas pautas da Câmara.
O clima tenso no Congresso tem refletido não apenas as disputas internas entre os partidos, mas também as estratégias que estão sendo formuladas para as próximas eleições, evidenciando um embate político ainda mais acirrado com a proximidade do pleito.
