A situação foi tão grave que a atleta precisou se dirigir ao árbitro para relatar o acontecido. Nas redes sociais, Raducanu agradeceu o apoio recebido após a perturbadora experiência e demonstrou seu orgulho por ter conseguido retornar ao jogo mesmo com as adversidades iniciais. A tenista também fez questão de enaltecer a colega Karolína Muchová por seu suporte e desejou sorte para o resto do torneio.
A WTA emitiu um comunicado informando que o homem identificado como stalker foi imediatamente retirado do estádio após a situação. O indivíduo havia abordado a tenista em uma área pública no dia anterior, demonstrando comportamento obsessivo e causando uma situação de extremo desconforto para Raducanu.
Este não é o primeiro episódio de perseguição que a jovem tenista enfrenta. Em 2022, um homem foi sentenciado a uma ordem de restrição de cinco anos e serviços comunitários por perseguir e assediar Emma Raducanu. O perseguidor, identificado como Amrit Magar, chegou a caminhar 37 quilômetros até a casa da tenista em Londres, onde acabou furtando um sapato do pai de Emma.
Diante desses acontecimentos perturbadores, fica evidente a necessidade de medidas mais rigorosas para garantir a segurança e integridade dos atletas, tanto dentro quanto fora das quadras. A situação vivenciada por Emma Raducanu no Aberto de Dubai serve de alerta para a importância de combater a perseguição e o assédio, garantindo um ambiente seguro e saudável para a prática esportiva.