A situação também impactou significativamente o setor aéreo. De acordo com informações das autoridades aeroportuárias, dez voos foram alterados nos principais aeroportos da metrópole, Congonhas e Guarulhos. No entanto, já na manhã seguinte, a operação foi normalizada. Em função da forte precipitação, registrou-se uma série de alagamentos em diferentes áreas da cidade, fazendo com que o Corpo de Bombeiros recebesse, até o início da noite, cerca de 111 chamados para atender ocorrências relacionadas a quedas de árvores.
Esse evento é apenas o mais recente de uma sequência de problemas enfrentados pela população paulistana em relação a cortes de energia. Em outubro de 2024, um apagão sem precedentes afetou 3,1 milhões de imóveis, resultando em uma discussão acalorada entre a Enel, o governo do estado de São Paulo e órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em resposta à situação, a Aneel chegou a emitir uma intimação à distribuidora, o que pode levar à caducidade do contrato de concessão da empresa.
A situação atual levanta preocupações sobre a infraestrutura de energia da cidade e a capacidade da Enel em lidar com situações extremas. As autoridades locais monitoram a situação de perto, buscando garantir que o fornecimento de energia seja restabelecido de maneira eficaz e rápida, uma vez que os moradores enfrentam desafios adicionais em meio ao clima adverso. As repercussões deste evento serão acompanhadas com atenção, tanto por parte da população quanto de autoridades reguladoras, que buscam soluções duradouras para evitar que crises semelhantes se repitam.