Um dos bairros mais afetados na zona leste foi a Vila Ema, que teve diversos pontos da região atingidos. A Praça Ema Northmann foi um dos locais que mais sofreu com a tempestade, registrando a queda de seis árvores e cinco postes, de acordo com informações da Prefeitura de São Paulo e da concessionária Enel. A falta de água e energia também foi um problema enfrentado pelos moradores da região.
Cerca de 650 mil imóveis ficaram sem luz, porém a Enel informou que 92% desses locais tiveram o fornecimento de energia restabelecido até o início da manhã seguinte. As equipes da empresa continuaram trabalhando para garantir a normalização completa.
A Prefeitura de São Paulo mobilizou equipes da Secretaria de Subprefeituras para realizar a remoção dos galhos e troncos de árvores caídas na Praça Ema Northmann, assim como para a limpeza da região. A Enel também atuou no local para garantir a segurança da área.
Além dos danos na Praça Ema Northmann, a Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Vila Ema teve parte do teto desabado após as chuvas e queda de árvores. A ação das equipes da Prefeitura iniciou no mesmo dia do temporal, por volta das 21h, e continuou durante a madrugada e manhã seguinte.
Apesar dos transtornos, não houve registro de pessoas feridas. O Corpo de Bombeiros atendeu a 163 chamados de quedas de árvores em toda a capital e região metropolitana. As principais vias afetadas na zona leste foram avenidas Regente Feijó, Cidade Líder, Harry Dannenberg, Dr. Francisco Munhoz Filho, Itaquera e Rua Padre Viegas de Menezes.
O cenário de destruição causado pelas chuvas intensas em São Paulo alerta para a importância de medidas preventivas e de prontidão diante de fenômenos naturais que podem afetar a população e a infraestrutura da cidade.