Após minuciosas análises das imagens obtidas, os cientistas determinaram que WISPIT 2b é um protoplaneta gasoso com uma massa estimada em cinco vezes a de Júpiter e apenas cinco milhões de anos de idade. Essa juventude é essencial para os estudos, pois permite que os pesquisadores compreendam melhor as condições iniciais que podem levar à formação de planetas gigantes. A captação das imagens foi feita utilizando o Telescópio Magellan, localizado no Chile, em conjunto com o Grande Telescópio Binocular, no Arizona.
Durante as observações, os especialistas notaram que WISPIT 2b está reunindo material em uma lacuna circular presente no disco protoplanetário que o envolve. Essa característica é um indicativo claro do processo de formação de um planeta, pois sugere que o corpo celeste está não apenas se formando, mas também influenciando diretamente o ambiente ao seu redor. A presença de um planeta moldando o material ao seu redor é uma confirmação empírica de teorias anteriores sobre a formação de gigantes gasosos, que, até então, eram baseadas em simulações e modelos teóricos.
Essa descoberta não apenas amplia o nosso entendimento sobre a formação de sistemas planetários, mas também instiga questões sobre a formação de outros corpos celestes no universo. As implicações desta imagem são vastas e apontam para a necessidade de novas pesquisas na área da astrofísica e da formação de planetas. Com essas novas evidências, o campo da astronomia se vê diante de novas possibilidades para explorar e compreender melhor os mistérios do cosmos.