No documento, o Irã acusou o governo dos EUA de tentar justificar de forma desesperada os atos de agressão e crimes de guerra cometidos contra o Iêmen, enquanto fazia acusações infundadas contra a República Islâmica do Irã. Os iranianos ainda alertaram que qualquer ato de agressão terá consequências severas para os EUA, reiterando que o país árabe não está envolvido em atividades que violem as resoluções do Conselho de Segurança sobre o Iêmen.
As declarações iranianas foram uma resposta direta às ameaças de Trump, que afirmou que qualquer ataque dos houthis do Iêmen seria tratado como um ato liderado pelo Irã, com consequências terríveis para o país persa. O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, não descartou a possibilidade de uma ação militar contra o Irã, deixando todas as opções em aberto.
Os confrontos na região do Iêmen resultaram em dezenas de mortes e centenas de feridos, segundo o Ministério da Saúde dos houthis. As tensões entre Irã e EUA se intensificaram desde que o movimento houthi foi designado como organização terrorista pelos Estados Unidos em março deste ano.
Diante do atual cenário de incertezas e ameaças mútuas, a comunidade internacional observa com apreensão os desdobramentos entre as potências envolvidas. O Irã reitera sua posição de defesa de seus interesses e território, enquanto os EUA mantêm uma postura de firmeza diante das possíveis provocações da República Islâmica. A situação geopolítica delicada exige diálogo e soluções diplomáticas para evitar um conflito de proporções ainda maiores na região do Oriente Médio.