Técnicos da Defesa Civil se reúnem para discutir monitoramento e possível colapso da Mina 18 em Maceió

No dia 5 de dezembro, técnicos da Defesa Civil nacional, estadual e municipal, do Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro (DRM), Instituto do Meio Ambiente (IMA) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) se reuniram na sede da Coordenadoria de Defesa Civil Municipal para reavaliar o monitoramento da subsidência nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bom Parto, além do possível colapso da Mina 18, na área da Lagoa Mundaú. Um dos principais objetivos da reunião foi repassar todos os dados referentes ao processo de afundamento do solo causado pela mineração da Braskem, e do possível colapso da Mina 18, aos técnicos do DRM que chegaram a Maceió no último fim de semana.

Durante a reunião, enfatizou-se a necessidade de unificação e compartilhamento de todas as informações sobre o afundamento do solo nos bairros afetados pela mineração da Braskem, visando garantir a tranquilidade dos moradores da região. No início da reunião, técnicos do Comitê Técnico do Departamento de Reabilitação e Reconstrução da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa fizeram uma apresentação de todo o histórico do processo de afundamento do solo em cinco bairros de Maceió, desde 2018. Os técnicos mostraram como o fato ocorreu, como vem sendo feito o acompanhamento do problema e a situação atual.

Luiz Cláudio Magalhães, diretor do DRM/RJ, destacou a experiência do departamento carioca em desastres naturais e ambientais em áreas urbanas, e se comprometeu a analisar todos os dados repassados para sua equipe em relação à situação da Mina 18, para definir de que maneira poderão auxiliar os órgãos da Defesa Civil em Alagoas. O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Moisés Melo, ressaltou a importância do compartilhamento das informações que envolvem o possível colapso da Mina 18, enfatizando o desejo de chegar a um denominador comum sobre as informações que devem ser divulgadas de forma tranquila para a população.

Paulo Falcão, diretor do Departamento de Reabilitação e Reconstrução da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, ressaltou a importância da troca de informações entre os técnicos para alinhar as ações no caso de uma possível eclosão da Mina 18. Segundo ele, já há elementos que permitem definir onde está concentrado o problema, e a estratégia para a real situação da mina precisa ser traçada. Ele explicou que é importante que as pessoas saibam que existe um monitoramento nas áreas consideradas de risco e destacou que é necessário pensar nas ações que serão tomadas caso a mina ecloda, se os afundamentos poderão voltar ou se será possível retomar o fechamento dessas minas.

Essa reunião entre os órgãos responsáveis pelo monitoramento e avaliação do processo de afundamento do solo em Maceió é fundamental para garantir a segurança da população e evitar eventuais desastres. O trabalho integrado dos técnicos da Defesa Civil, do Departamento de Recursos Minerais do Rio de Janeiro, Instituto do Meio Ambiente e Ibama é essencial para lidar com os desafios apresentados pelo problema de subsidência nos bairros afetados pela mineração da Braskem.

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