Em conjunto com o treinador, a direção da CBF elaborou uma nota oficial para expressar preocupação com a suposta vítima, Gabi Cavallin, ex-namorada de Antony. Essa preocupação, no entanto, também se estendia ao atacante, visto que Diniz entendeu que ele ficaria exposto ao caso a partir do momento em que se apresentasse à seleção.
Devido à investigação em andamento na Inglaterra e em São Paulo, Antony enfrentaria 10 dias de treinamento e dois jogos importantes com os holofotes voltados para sua vida pessoal. Diante disso, a decisão de cortá-lo da convocação foi tomada visando evitar a exposição tanto do jogador quanto da seleção brasileira como um todo.
Dessa forma, Antony não se apresentou como estava previsto na noite de segunda-feira. Com essa medida, a CBF busca evitar qualquer tipo de exposição negativa que possa prejudicar não apenas o atleta, mas também o prestígio da seleção nacional.
Essa também é uma preocupação que Antony e sua equipe já tinham. Mesmo confiantes em sua inocência, o jogador e seus representantes entendiam que a repercussão do caso poderia gerar consequências prejudiciais e, por isso, concordaram com a decisão de cortá-lo dos jogos.
É importante ressaltar que, apesar de todos esses desdobramentos, não foi divulgada a fonte dessa informação. No entanto, é evidente que o técnico Fernando Diniz teve uma atuação significativa nesse processo, auxiliando na tomada de decisões que visam o melhor interesse do jogador e da seleção brasileira.