“Ele não vem jogando nem aqui na Vila e nem fora. Ele vem treinando muito bem. Tem o meu respeito e o respeito do grupo. Minha avaliação é técnica. A posição que ele mais pode jogar, na minha opinião, é na do Pituca. Nesta temporada, o Pituca vem fazendo uma temporada sólida. É ali que vejo o Patrick, jogando por dentro, vindo de trás. É ali que vejo o melhor lugar para ele,” declarou Carille, tentando justificar a ausência do jogador nas escalações.
A fala do técnico veio depois de um questionamento levantado pelo presidente Marcelo Teixeira. Em entrevistas, Teixeira havia mencionado uma conversa com Carille sobre Patrick, insinuando que a decisão de não utilizar o meia era tática. “Perguntei ao Carille como está treinando o Patrick, por que ele não joga. São opções táticas. Se ele treina tão bem, por que não joga? É uma opção tática. Eu não escalo o time. O que vamos fazer com o Patrick e outros jogadores, só o tempo dirá. No custo-benefício, a gestão tem resultados muito bons e muito pequenos no aspecto deficitário para analisar uma contratação como essa,” disse o mandatário.
Desde sua chegada ao Santos, Patrick participou de apenas oito jogos e contribuiu com uma assistência. Ele não atua desde o empate por 1 a 1 contra o CRB, no dia 28 de julho, quando esteve em campo por apenas 11 minutos.
Apesar da polêmica, Patrick segue à disposição e o Santos continua sua preparação para enfrentar o lanterna Guarani. O confronto está marcado para quarta-feira, às 19h, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, pela 22ª rodada da Série B.
Com 37 pontos, o Santos ocupa a segunda posição na tabela, um ponto abaixo do Mirassol, que assumiu a liderança ao vencer o Ceará por 2 a 1 em Fortaleza. A disputa pela liderança promete ser acirrada, e a torcida santista aguarda ansiosamente pelos próximos capítulos nessa caminhada rumo à Série A.