Essa movimentação política acontece a seis meses das eleições em São Paulo e faz parte das estratégias dos candidatos para conquistar o eleitorado. Enquanto Tebet se posiciona ao lado de Nunes, o PSDB enfrenta uma debandada, perdendo toda a bancada na Câmara Municipal de São Paulo.
Em suas declarações, a ministra ressaltou que Ricardo Nunes é um “democrata” e que ele ainda não deu motivos para que ela não o apoie. No entanto, deixou claro que se recusa a subir em um palanque de bolsonaristas, o que demonstra seu desconforto com a presença de Bolsonaro nas campanhas políticas.
Aliados da ministra afirmam que Tebet demonstra desconforto com a presença do ex-presidente Bolsonaro na campanha de Nunes e que ela foi contrária à participação do prefeito na manifestação bolsonarista na Avenida Paulista em março.
A declaração de Simone Tebet gerou repercussão negativa entre os bolsonaristas. Fabio Wajngarten, advogado do ex-presidente e ex-secretário de Comunicação do governo federal, criticou a atitude da ministra afirmando que ela não ajuda em nada a campanha de Nunes.
Enquanto isso, o PT se uniu em torno do deputado federal Guilherme Boulos, principal opositor de Nunes na disputa pela prefeitura de São Paulo. Sua vice será a ex-prefeita Marta Suplicy, que retornou ao partido este ano. Espera-se a presença do presidente Lula no palanque do candidato de esquerda. A movimentação política na capital paulista promete esquentar nos próximos meses.