Na representação apresentada pelo senador e ex-ministro do governo Jair Bolsonaro, alegou-se que Lupi teria recebido remuneração por dias não trabalhados e que o recebimento de benefícios da FIFA configuraria um conflito de interesses, indo contra as diretrizes éticas e legais para ocupantes de cargos no Executivo federal.
No entanto, o relator do caso, ministro Jorge Oliveira, recomendou o arquivamento da representação. Ele argumentou que os possíveis pagamentos feitos pela FIFA não envolviam recursos federais e, portanto, não se enquadravam na competência do TCU. O relatório do relator ainda será submetido à votação do plenário do tribunal.
O ministro ressaltou que quaisquer conflitos de interesse relativos a ocupantes de cargos no Executivo federal devem ser investigados pela Comissão de Ética Pública e/ou pela Controladoria-Geral da União, conforme os procedimentos estabelecidos. Dessa forma, a decisão do TCU de arquivar a ação movida pelo senador Rogério Marinho contra o ministro Carlos Lupi reforça a importância do cumprimento das normas éticas e legais no exercício de funções públicas.