Os dados da análise revelam que o investimento previsto para as 510 obras públicas em Alagoas totaliza R$ 1,3 bilhão, sendo que desses recursos, R$ 646 milhões seriam destinados às obras paralisadas. No entanto, apenas R$ 288,2 milhões foram efetivamente investidos, evidenciando um desperdício de recursos e uma ineficiência na execução dos projetos.
Os setores da saúde e da educação são os mais afetados pela paralisação das obras, com 129 e 80 projetos interrompidos, respectivamente. O turismo, com 25 obras paralisadas, e a infraestrutura e mobilidade urbana, com 22 projetos nessa situação, também sofrem com a falta de conclusão das obras. Além disso, há duas obras de educação superior e uma de habitação na lista de projetos paralisados.
Essa situação coloca em xeque a capacidade dos órgãos responsáveis pela gestão das obras públicas em Alagoas e levanta questionamentos sobre a transparência e eficácia na aplicação dos recursos federais destinados ao estado. A população alagoana fica prejudicada com a falta de conclusão das obras, que impactam diretamente a qualidade dos serviços públicos oferecidos, especialmente nas áreas essenciais como saúde e educação.
Diante desse cenário, é fundamental que medidas sejam tomadas para resolver a situação das obras paralisadas em Alagoas, garantindo o bom andamento dos projetos e a correta utilização dos recursos públicos. A sociedade civil e os órgãos de controle devem acompanhar de perto o desenrolar dessa questão, cobrando transparência e responsabilidade dos gestores públicos envolvidos.