Taxação dos EUA sobre aço afeta economia global, diz ministro Haddad, em meio a incertezas internacionais.



O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou preocupação em relação às medidas dos Estados Unidos de taxação de 25% sobre importações de aço e alumínio, afirmando que tais ações afetam a economia global. Em declaração feita nesta terça-feira (11), Haddad ressaltou que as medidas unilaterais desse tipo são contraproducentes para a melhoria da economia global, enfatizando que a economia global é prejudicada pela retração e desglobalização resultante dessas ações.

Segundo o ministro, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio está centralizando informações sobre o tema para avaliação do presidente Lula. Haddad destacou que o ambiente internacional atual é marcado por incertezas, destacando a necessidade de avaliação conjunta para lidar com a situação.

O Instituto Aço Brasil, que representa fabricantes do setor, também defendeu a abertura de diálogo entre o Brasil e os Estados Unidos para chegar a um acordo sobre o aumento das tarifas sobre importações. Em 2018, uma negociação entre os países resultou na redefinição de cotas de exportação de produtos brasileiros para o mercado norte-americano durante um episódio anterior de aumento das taxações promovidas por Donald Trump.

Por sua vez, a Associação Brasileira do Alumínio defendeu medidas de defesa comercial da indústria nacional contra a concorrência desleal e os impactos adversos da nova reconfiguração internacional. A entidade ressaltou a importância de proteger a indústria nacional diante das mudanças no cenário internacional.

Diante desse cenário de incertezas e impactos econômicos, o diálogo e as medidas de proteção à indústria nacional são fundamentais para enfrentar os desafios decorrentes das taxações impostas pelos Estados Unidos. É necessário estabelecer estratégias adequadas para lidar com as consequências dessas medidas sobre a economia global e proteger os interesses do Brasil no comércio internacional.

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