Os dados revelam que, apenas em abril, Maceió foi responsável pela criação de 1.453 novas vagas com carteira assinada, um feito notável em meio a um contexto em que outras regiões de Alagoas enfrentavam desafios. Os demais municípios do estado, juntos, encerraram o mês com um saldo negativo de 1.039 postos de trabalho formais. Essa situação ressalta o papel relevante da capital alagoana em mitigar os efeitos do desemprego no estado, ao mesmo tempo em que sustentou o saldo positivo de contratações formais em Alagoas.
A PNAD Contínua classifica como desempregadas as pessoas com 14 anos ou mais que encontram-se sem trabalho, mas que estão disponíveis e ativamente buscando uma ocupação. Vale lembrar que a pesquisa desconsidera aqueles que não estão em busca de trabalho, como estudantes e donas de casa que não procuram emprego, classificando-os como fora da força de trabalho. Por outro lado, pessoas autônomas, como pequenos empreendedores, são incluídas nas estatísticas de ocupação.
O cenário de crescimento na geração de empregos é um indicativo de uma recuperação econômica, que ainda gera esperança em um país que por anos conviveu com altos índices de desemprego. A performance de Maceió serve como uma lição sobre a importância do desenvolvimento local e do fortalecimento do mercado de trabalho em momentos de adversidade. Assim, a cidade não só se destaca dentro do estado, mas também se torna um exemplo de potencial e resiliência no contexto nacional.