Taxa de desemprego em Alagoas atinge menor índice da história em 2024, segundo IBGE, com apenas 7,6% de desocupação.

A taxa de desemprego em Alagoas, encerrando o ano de 2024 em 7,6%, atingiu o menor índice da série histórica iniciada em 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado representa uma significativa melhora em relação aos anos anteriores, quando a taxa de desocupação era de 11,4% em 2012 e chegou a 19,4% em 2020. Portanto, o desemprego atingir 9,2% da população em idade para trabalhar no último ano.

De acordo com o IBGE, a população ocupada em Alagoas chegou a 1,3 milhão de pessoas, com um aumento de 4,2% em comparação com o ano anterior. O nível de ocupação entre as pessoas em idade de trabalhar foi de 48,8% no último trimestre de 2024, mantendo-se estável em relação aos trimestres anteriores.

Além disso, o rendimento médio dos trabalhadores alagoanos também apresentou um crescimento significativo em 2024, atingindo a marca de R$2.352,00, representando um aumento de 14,2% em relação ao ano anterior. Esse valor posiciona Alagoas como o terceiro estado do Nordeste com o maior rendimento médio, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte e Pernambuco.

No setor privado, estimou-se que 372 mil trabalhadores alagoanos têm carteira de trabalho assinada, representando um aumento de 9,2% em comparação com o ano anterior. Já o número de empregados sem carteira assinada se manteve estável em 237 mil pessoas.

Dentre os outros estados que apresentaram taxas de desemprego mais baixas que a média nacional de 6,6%, destacam-se o Mato Grosso, que registrou a menor taxa do país com 2,6%, e outros sete estados com índices abaixo da média: Acre, São Paulo, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Em suma, os dados divulgados pelo IBGE revelam um cenário positivo para o mercado de trabalho em Alagoas, evidenciando uma melhora significativa na taxa de desemprego e no rendimento médio dos trabalhadores, quando comparado com anos anteriores. Essa tendência de crescimento e estabilidade mostra que o estado está no caminho certo para manter uma economia saudável e um mercado de trabalho promissor.

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