A subutilização da força de trabalho contempla diversos aspectos, como a taxa de desocupação, a subocupação por insuficiência de horas e a consideração de pessoas que não estão em busca de emprego, mas estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até abril de 2023, esse índice estava em 18,4%, evidenciando a persistência de um cenário desafiador para os brasileiros que buscam inserção ou recolocação no mercado de trabalho.
É importante ressaltar que, apesar do leve recuo de 0,8% na população subutilizada em comparação com o trimestre anterior, ainda houve uma queda de 4,0% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso significa que, embora haja uma melhora relativa nos índices, o desemprego e a subutilização da força de trabalho continuam sendo uma realidade para milhões de brasileiros.
Diante desse panorama, é fundamental que medidas estruturais sejam adotadas para promover a geração de empregos e estimular a economia, de forma a reduzir os impactos negativos do desemprego e da falta de oportunidades. Ações focadas no desenvolvimento econômico e na qualificação profissional podem contribuir para reverter esse quadro e oferecer perspectivas mais positivas para a força de trabalho do país.