A batalha foi acirrada desde o início. Caroline Marks, atual campeã do Circuito Mundial de Surfe (WSL), mostrou sua habilidade ao surfar a primeira boa onda da final, conquistando uma nota 7,50. As condições do mar eram desafiadoras, com poucas ondas disponíveis, o que aumentou ainda mais a tensão da disputa. Mesmo assim, aproveitando a melhora das condições climáticas, Tatiana conseguiu executar algumas manobras em uma onda que lhe rendeu 5,83 pontos. No entanto, Marks respondeu rapidamente com uma onda que lhe valeu 3,00 pontos adicionais.
Com o avançar da competição, cada onda ganhou um peso maior. Tatiana, visivelmente pressionada, conseguiu manter a calma e pegou uma onda no momento crucial, faltando apenas dois minutos para o término da bateria. Sua performance nessa onda lhe rendeu 4,50 pontos, aproximando-se perigosamente da pontuação de Marks. Porém, a soma final de seus esforços não foi suficiente para ultrapassar os 4,68 pontos necessários para a vitória, culminando assim na medalha de prata.
Além da conquista de Tatiana Weston-Webb, o surfe brasileiro celebrou outra medalha nos Jogos de Paris. Gabriel Medina garantiu o bronze entre os homens ao triunfar sobre o peruano Alonso Correa na disputa pelo terceiro lugar. Essas conquistas solidificam a posição do Brasil como uma potência emergente no cenário mundial do surfe, demonstrando a garra e habilidade dos atletas brasileiros.
A performance de Tatiana no Taiti é representativa de um momento histórico para o esporte no Brasil, marcando a história do surfe olímpico e inspirando futuras gerações de surfistas. Sua medalha de prata é um testemunho do talento e dedicação de atletas brasileiros que, cada vez mais, se destacam em modalidades diversas nas competições internacionais.