O resgate da tartaruga contou com o envolvimento ativo do Instituto Biota de Conservação, que mobilizou a comunidade local para ajudar na operação. Moradores da região utilizaram uma jangada para retirar o animal do mar, demonstrando um belo exemplo de engajamento comunitário em prol da preservação da fauna silvestre. Após o resgate, a tartaruga foi encaminhada ao Centro de Reabilitação e Acompanhamento de Animais Silvestres (CRAS-Biota), onde recebeu tratamento especializado durante mais de três meses.
Durante seu período de reabilitação, o animal passou por uma série de exames e cuidados, com o suporte do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que é gerenciado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL). Os profissionais envolvidos no processo de recuperação trabalharam incansavelmente para garantir a saúde da tartaruga, que, após receber alta, foi marcada com anilhas fornecidas pelo Centro TAMAR, vinculado ao Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMbio). Essas anilhas permitirão que os especialistas realizem o monitoramento da tartaruga em seu ambiente natural.
A soltura da tartaruga foi recebida com grande entusiasmo por todos os presentes, simbolizando um passo importante na luta pela preservação das espécies ameaçadas. A ação destaca não apenas o comprometimento de instituições e cidadãos na proteção da biodiversidade, mas também a necessidade urgente de iniciativas que visem a conservação de habitats marinhos, em um momento em que a fauna aquática enfrenta crescente ameaças. A reintegração desse animal ao oceano é uma esperança renovada para a preservação da vida marinha e um lembrete da importância de cuidar do nosso planeta.
