Greer mencionou que o plano inicial previu tarifas de aproximadamente 50% sobre produtos chineses e 10% em relação a outras nações ao redor do mundo. Essa abordagem, segundo ele, busca pressionar a China a negociar de forma mais favorável para os interesses americanos. O representante enfatizou a necessidade de os EUA se posicionarem firmemente frente ao que consideram práticas comerciais injustas por parte da potência asiática.
O tom das declarações de Greer sugere que o governo americano não hesitará em adotar medidas ainda mais rigorosas se as conversas entre as duas nações não resultarem em avanços desejáveis. Ao afirmar que “o presidente Trump está falando com poder e de uma forma que o Partido Comunista Chinês entende”, o representante demonstra a intenção de usar uma postura forte nas negociações, algo que caracteriza a política comercial da administração anterior.
As implicações desse cenário são amplas e podem impactar não só as relações bilaterais entre Estados Unidos e China, mas também a economia global. A possibilidade de tarifas mais altas poderia gerar um efeito cascata, aumentando os custos para os consumidores e empresas americanas, além de intensificar a tensão nas trocas comerciais internacionais. As reações do governo chinês e sua capacidade de responder a essas pressões também deverão ser observadas com atenção nos próximos dias, à medida que o futuro das negociações se desenrola.