Recentemente, o comissário europeu para o comércio e segurança econômica, Maros Sefcovic, se reuniu com embaixadores da União Europeia para discutir esse novo cenário, após uma visita a Washington. Durante a reunião, Sefcovic alertou sobre a incerteza que envolve as tarifas e comentou que os detalhes e a aplicação das mesmas podem sofrer alterações, o que deixa os países do bloco em alerta.
As tarifas incluem uma taxa de 25% sobre as importações de aço e uma tarifa de 10% sobre alumínio. Trump justifica essas medidas como necessárias para proteger a indústria americana, mas as consequência para os países da UE podem ser bastante desfavoráveis. A Comissão Europeia, que supervisiona as ações comerciais do bloco, adotou uma postura cautelosa e não comentou oficialmente sobre as tarifas, mantendo-se em silêncio sobre possíveis reações ou ajustes que poderiam ser realizados em resposta.
Especialistas sublinham que a situação é preocupante e que o volume de mercadorias afetadas poderia ser significativamente maior do que o observado anteriormente, quando Trump também direcionou tarifas ao setor metalúrgico europeu. Esse novo embate pode provocar retaliações e, consequentemente, aprofundar ainda mais as tensões comerciais entre as duas regiões, o que poderia refletir negativamente em outras áreas da relação transatlântica.
O impacto econômico dessas tarifas poderá ser sentido em diversas indústrias na Europa, que dependem da importação desses metais. Assim, a expectativa é que a UE busque agir rapidamente para mitigar os danos e evitar uma escalada ainda maior da já complexa situação comercial com os Estados Unidos.