Segundo a Firjan, os estados localizados mais próximos de polos de produção nacional de gás natural tendem a ter tarifas mais caras. Enquanto isso, os estados do Nordeste apresentam as menores tarifas, resultado da abertura do mercado em meados de 2021, que permitiu que a região tivesse acesso a fornecedores com melhores condições de preço.
No entanto, apesar de liderar o ranking das tarifas mais elevadas, o Rio de Janeiro se destaca como líder na produção de gás. Um estudo da Firjan ressaltou que o estado atingiu um recorde com 72% de toda a produção bruta do país e 51% da produção disponível, apesar das tarifas elevadas.
A tarifa cobrada ao consumidor final é composta pelo custo da molécula de gás natural, a tarifa de transporte, a margem de distribuição, impostos e a taxa de regulação, como destacado pela Firjan. A entidade também ressalta o crescimento na produção bruta de gás no Brasil, que foi de 145 MMm³/dia, representando um aumento de 5% em relação à média de 2022.
Em contrapartida, outra questão que preocupa os moradores do Rio de Janeiro é a escolha entre etanol ou gasolina, a fim de economizar no abastecimento de veículos. Além disso, o governo anunciou que o auxílio-gás terá um valor de R$ 102 em fevereiro, com o pagamento iniciando na sexta-feira.
Em resumo, o Rio de Janeiro é um estado que se destaca tanto positivamente na liderança da produção de gás, quanto negativamente no que diz respeito às tarifas de gás residencial mais elevadas. Este é um tema de grande relevância para os moradores do estado, que buscam formas de ter acesso a um serviço essencial a preços mais acessíveis.