Diante desse cenário, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma reunião nesta quarta-feira para analisar um pacote de medidas de contingência proposto pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet. Contudo, Lula descartou a possibilidade de contatar Trump para discutir a tarifa, afirmando que sua intenção é convidá-lo para participar da Conferência das Partes (COP), evento relacionado às questões climáticas. Em um evento no Itamaraty, o presidente destacou seu interesse em discutir a mudança climática com Trump, reiterando a ausência de intenção em negociar as tarifas.
Simone Tebet, por sua vez, garantiu que os bancos estatais, como o Banco do Brasil e o BNDES, estarão comprometidos em implementar medidas que amenizem os efeitos da nova tarifa. Essas iniciativas incluem a oferta de linhas de crédito subsidiadas e a possibilidade de alongar os prazos das dívidas dos setores mais impactados. O governo brasileiro se encontra em um momento desafiador, onde a ofensiva comercial dos Estados Unidos exigirá uma resposta estratégica e uma gestão rigorosa para mitigar os efeitos econômicos da tarifa e proteger os interesses nacionais.