Tarcísio de Freitas minimiza atos de 8 de janeiro e promete perdoar Bolsonaro se eleito presidente em 2026, desafiando a Justiça brasileira.

Tarcísio de Freitas, ex-capitão do Exército e ex-ministro da Infraestrutura no governo de Jair Bolsonaro, tem uma visão bastante particular sobre os eventos que marcaram o período pós-eleitoral no Brasil. Filtrado pelo contexto da política paulista, Tarcísio, que assumiu o governo de São Paulo após as eleições de 2022, afirmou não ter testemunhado qualquer indício de golpe de estado durante sua trajetória, tanto como militar quanto em sua atuação ministerial. Para ele, os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, que culminaram em invasões e atos de vandalismo em Brasília, foram, no máximo, uma “baderna” promovida por manifestantes que clamavam por intervenções militares.

A narrativa de Tarcísio se destaca pela contrariedade em relação às investigações que seguem a cargo da Polícia Federal em relação ao ex-presidente Bolsonaro e seus supostos apoiadores. Segundo ele, as evidências apresentadas até agora não são suficientes para alterar sua convicção de que não houve tentativa de golpe. No último final de semana, declarou que considera a situação atual como “absolutamente desarrazoada”, indicando uma postura crítica em relação ao que vê como excessos acusatórios.

Tarcísio também deixou clara sua intenção política para o futuro, deixando transparecer que, caso venha a se candidatar e vencer as eleições presidenciais de 2026, seu primeiro ato de governo será conceder um perdão a Bolsonaro, caso este seja condenado pelos tribunais. Essa promessa, feita de forma pública, reforça suas alianças e a disposição de manter proximidade com a base bolsonarista.

Com isso em mente, Tarcísio se coloca como uma figura central no atual cenário político brasileiro, onde suas declarações e promessas podem reverberar significativamente nas próximas eleições. Os eleitores devem ter clareza sobre esses posicionamentos antes de decidir em quem votar, considerando que as implicações de suas escolhas podem afetar o rumo da política no estado e no país. A polarização e os desdobramentos das investigações em curso permanecem como temas centrais no debate nacional, e o papel de líderes como Tarcísio será fundamental para moldar o futuro político do Brasil.

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