O governador, que já manifestou sua intenção de buscar a reeleição no próximo ano, passou a ser visto como uma alternativa viável à presidência, especialmente após sua recente participação em articulações relacionadas à anistia dos envolvidos nos tumultos de 8 de janeiro de 2023. Essa mudança de foco em sua agenda política gera novas especulações sobre uma possível chapa para o futuro, onde Michelle poderia ocupar a vice-presidência.
Ao longo da manhã, Tarcísio, acompanhado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, participou do desfile cívico-militar do Dia da Independência, que ocorreu no Sambódromo do Anhembi. A presença deles em eventos cívicos reflete um esforço para se conectar com a base conservadora e os eleitores que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Muitos manifestantes que se reúnem na Avenida Paulista chegam vestidos com camisas nas cores da bandeira nacional e portando faixas que expressam apoio ao ex-presidente, assim como exigem anistia para aqueles que participaram das ações do começo do ano. Essa manifestação é a primeira desde que Bolsonaro foi colocado sob prisão domiciliar, e o quarto ato bolsonarista de 2025 a se realizar em um dos principais pontos turísticos da capital paulista.
Além de Tarcísio e Michelle, o evento contará com discursos de outros importantes nomes da política local e nacional, como o prefeito Ricardo Nunes, o deputado federal Nikolas Ferreira, e o pastor Silas Malafaia, que assume a organização do ato. A presença de governadores de outros estados, como Romeu Zema, de Minas Gerais, e Jorginho Mello, de Santa Catarina, também é aguardada, embora outros, como Ratinho Jr., do Paraná, tenham confirmado sua ausência.
O próximo passo no cenário político será o julgamento que começa esta semana, envolvendo Bolsonaro e outros réus, relacionados a uma suposta tentativa de golpe. A repercussão deste julgamento pode impactar o ambiente político em que Tarcísio e outros líderes se encontram, especialmente à medida que se aproxima a corrida eleitoral de 2026.
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