Ele demonstrou confiança em que sua trajetória política seguirá em sinergia com o ex-presidente para o pleito de 2026. Tarcísio é enfático ao afirmar que, se Bolsonaro decidir lançar um candidato forte, como Eduardo ou Michelle, ele “não tem chance alguma” de buscar o Planalto. Essa postura reflete não apenas um compromisso pessoal, mas uma estratégia político-partidária que, segundo ele, pode garantir um fortalecimento da base bolsonarista em São Paulo.
O governador também se destacou em meio a críticas de alguns segmentos do bolsonarismo, especialmente aqueles ligadas a Eduardo. Ele é acusado por eles de uma suposta “complacência” com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Entretanto, Tarcísio afirma que sua atuação nas traseiras da Corte tem sido focada em fortalecer a posição de Bolsonaro. Ele acredita que adotar um discurso mais agressivo contra Moraes não resultaria em benefícios e que, ao contrário, deve manter um papel de interlocutor, já que sua relação com outros magistrados pode ser imprescindível na busca por um diálogo produtivo.
Nos últimos dias, algumas lideranças do campo conservador têm iniciado esforços para reaproximar Tarcísio de Freitas e Eduardo Bolsonaro, conforme as dinâmicas políticas vão se desenrolando em um cenário eleitoral cada vez mais acirrado. Assim, o governador se posiciona como alguém que ilumina o caminho para novas colaborações e alianças dentro do cenário político paulista e nacional. Com vistas ao futuro, Tarcísio está determinado a se firmar como uma força influente nas próximas eleições, reforçando os laços com os aliados e consolidando sua popularidade junto ao eleitorado.