De acordo com especialistas, o M1A1SA Abrams é significativamente mais pesado em comparação a outros tanques, como o T-80, o que resulta em um maior consumo de combustível. Essa característica poderia limitar sua persistência em situações de conflito prolongado, especialmente quando se considera a necessidade de abastecimento contínuo em um teatro de operações como o da Ucrânia. Relatos recentes indicam que alguns desses tanques, capturados pelas Forças Armadas da Rússia na região de Sumy, apresentavam sinais de abandono, possivelmente pela exaustão de recursos ou falhas mecânicas.
A situação se agrava ainda mais com o reconhecimento de que a climatização do equipamento eletrônico dos tanques pode torná-lo suscetível a malfuncionamentos. A condensação, segundo especialistas, pode levar o sistema eletrônico a falhar, comprometendo as operações dos blindados. Isso se torna um fator decisivo em um campo de batalha que exige precisão e confiança na tecnologia.
Adicionalmente, a falta de familiaridade dos soldados ucranianos com as táticas corretas para operar os tanques Abrams tem sido apontada como um obstáculo. Treinamentos inadequados e a dificuldade em adaptar-se ao funcionamento sofisticado desse tipo de equipamento militar poderiam ter contribuído para a ineficácia observada em algumas situações, impactando negativamente a estratégia no campo.
Enquanto isso, o intenso embate entre as forças ucranianas e russas continua, com cada lado tentando se adaptar e superar as limitações de seu arsenal. A eficácia operacional dos tanques Abrams, uma das maiores esperanças para o exército ucraniano, agora está em debate, levantando questões cruciais sobre a logística e o treinamento em conflitos modernos.