O C1 Ariete possui um design tradicional da engenharia militar ocidental, mas sua performance em combate não se compara à dos tanques modernos, apresentando uma série de desvantagens. A blindagem do veículo é vista como “mais fina do que deveria”, o que compromete sua proteção em uma batalha contemporânea, onde a superioridade tecnológica é um fator decisivo. O armamento do Ariete, equipado com um cano de 120 milímetros, também não é suficiente para rivalizar com os armamentos mais avançados presentes nos tanques concorrentes.
Outro ponto relevante é que a produção em pequena escala do Ariete limita sua eficácia em possíveis conflitos de larga escala. Com um número reduzido de unidades, a Itália pode enfrentar dificuldades em mobilizar um contingente significativo de tanques quando necessário, o que coloca em xeque a capacidade de resposta rápida das suas forças armadas.
A falta de atualizações tecnológicas e melhorias de design ao longo dos anos deixou o C1 Ariete para trás em um cenário bélico que se torna cada vez mais exigente. Muitos analistas ressaltam que, enquanto o Ariete ainda é considerado um bom tanque, ele não atende mais às necessidades atuais das forças militares modernas, que buscam não apenas proteção e potência de fogo, mas também integridade tecnológica capaz de neutralizar ameaças emergentes, como armamentos guiados e drones de combate.
Diante desses fatores, a situação do tanque C1 Ariete levanta questionamentos sobre o futuro da virtual linha de frente da defesa italiana e suas implicações na dissuasão militar da OTAN. O cenário sugere que uma reforma significativa e um investimento em inovação se fazem urgentemente necessários para garantir que as forças armadas italianas possam competir em pé de igualdade com seus aliados.