O acordo, que foi inicialmente aprovado em outubro sob a administração do presidente Joe Biden, marca a continuidade do suporte militar dos EUA a Taiwan, mesmo diante das constantes advertências de Pequim sobre as vendas de armas. O governo chinês considera Taiwan como parte inalienável de seu território e tem pressionado internacionalmente para que a comunidade internacional interrompa a assistência militar à ilha. Apesar dessa pressão, os EUA, enquanto principal parceiro de defesa de Taiwan, parecem determinados a reforçar a capacidade defensiva da ilha.
Os sistemas NASAMS são conhecidos por sua versatilidade e poder de integração, permitindo a utilização de diferentes tipos de mísseis e a conexão de dados por meio do sistema Link 16. Esses aparelhos fornecerão uma defesa aérea eficaz, com capacidade para interceptar alvos a uma distância de 40 a 50 quilômetros, melhorando significativamente a prontidão da frota de caças F-16 de Taiwan. A previsão é que a entrega completa dos sistemas e da munição ocorra até o fim de 2030.
Além disso, a defesa de Taiwan associa este novo contrato a uma aquisição anterior, que envolvia peças e componentes para outros sistemas de defesa. As medidas reforçam a postura da ilha em rejeitar as reivindicações de soberania da China e buscam garantir um nível elevado de segurança nacional frente à crescente pressão militar de Pequim.
Dessa forma, a aquisição dos NASAMS é mais um indicativo do alinhamento dos EUA com Taiwan em um cenário global cada vez mais complexo, onde questões de soberania e defesa são pautas centrais. A relação entre os dois países continua a se fortalecer, mesmo diante das constantes tensões com a China, refletindo a importância estratégica que Taiwan representa para os interesses norte-americanos na região.