Tabagismo aumenta risco de menopausa precoce em mulheres, aponta estudo da Universidade Centro-Sul da China.



Uma pesquisa realizada por uma equipe da Universidade Centro-Sul da China trouxe à tona uma importante descoberta: abandonar o tabagismo pode reduzir significativamente as chances de uma mulher desenvolver menopausa precoce. Segundo o estudo, que analisou registros de saúde de quase 140 mil mulheres britânicas sem histórico de cirurgias ginecológicas, a prática do tabagismo pode aumentar o risco de menopausa precoce em até um terço.

A menopausa, fase da vida que marca o fim do ciclo menstrual, geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos. No entanto, quando ocorre aos 40 anos ou antes, é classificada como menopausa prematura, trazendo consequências significativas para a saúde feminina. Estudos anteriores, como um publicado em 2017 na revista científica American Journal of Epidemiology, já haviam apontado a relação entre o tabagismo prolongado e o surgimento precoce da menopausa.

Os resultados obtidos por essa nova pesquisa reforçam a importância de abandonar o tabagismo como medida de prevenção para a saúde das mulheres. A análise dos dados de saúde das participantes mostrou uma clara associação entre o hábito de fumar e a ocorrência de menopausa precoce, o que destaca a necessidade de conscientização sobre os danos causados pelo tabagismo.

Além disso, os pesquisadores ressaltam que a redução do risco de desenvolver menopausa precoce é mais um benefício para a saúde das mulheres que decidem parar de fumar. Com a divulgação dessas descobertas, mais mulheres podem se sentir motivadas a buscar ajuda para abandonar o tabagismo e, assim, proteger sua saúde reprodutiva.

Portanto, a pesquisa conduzida pela equipe da Universidade Centro-Sul da China traz importantes informações sobre os impactos do tabagismo na saúde feminina, destacando a relevância de medidas preventivas para garantir o bem-estar das mulheres em todas as fases de suas vidas.

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