O evento, organizado pelo Palestine Action Group, começou no Lang Park, no centro da cidade, onde os participantes se concentraram a partir das 13h (horário local). A Ponte Harbour, que tem uma extensão de 1,2 km, foi fechada ao tráfego desde as 11h30 para que os manifestantes pudessem ocupar o espaço sem restrições. A marcha se desenrolou em um clima de solidariedade e determinação, com os participantes clamando por justiça e alertando para as consequências humanitárias do conflito.
Em declarações, Josh Lees, um dos organizadores do protesto, descreveu a mobilização como “uma marcha em massa pela humanidade para impedir um genocídio”, sublinhando a urgência da causa. A manifestação fez ecoar a necessidade de conscientização e ação diante de crises humanitárias.
No entanto, às 15h, a polícia do estado de New South Wales (NSW) enviou mensagens massivas aos celulares na região, ordenando que os manifestantes se dispersassem por motivos de segurança pública. A multidão foi instruída a retornar ao centro da cidade, mas a ação já havia deixado sua marca.
Enquanto a Polícia de NSW inicialmente estimou a presença de cerca de 90 mil participantes, relatos no local por parte de oficiais mencionaram a cifra de 100 mil. Os organizadores, por sua vez, afirmaram que o número pode, de fato, ter superado os 300 mil. O vice-comissário interino da polícia estadual, Peter McKenna, destacou que esse foi o maior protesto que ele e outros oficiais já testemunharam na cidade, sublinhando a magnitude e a relevância do evento em um contexto global cada vez mais tenso.