Prédio sede da Distribuidora, em Maceió, ganhou ponto de coleta para arrecadação de tampinhas que serão revertidas em recursos para o Instituto Amor 21
O amor não conta cromossomos, mas pode contar com a sua ajuda. Em alusão ao Mês Internacional da Síndrome de Down, celebrado em março em todo o mundo, a Equatorial Alagoas passou a colaborar com o projeto “Tampinha Legal”, iniciativa socioambiental, considerada uma das mais importantes da América Latina, que incentiva a coleta de tampas plásticas que se transformam em recursos para entidades assistenciais.
Na última quarta-feira (30), o prédio sede da Distribuidora, localizado no bairro da Gruta, em Maceió, ganhou um coletor para a arrecadação dos resíduos plásticos por parte dos colaboradores e prestadores de serviços da empresa. A expectativa é que, ao longo do ano, agências de atendimento da Equatorial Alagoas, localizadas no interior do Estado, também se tornem pontos de coleta.
Instituto Amor 21
Em Alagoas, o Programa Tampinha Legal destina recursos ao Instituto Amor 21, organização sem fins lucrativos que presta assistência às pessoas com Síndrome de Down. O presidente e fundador da associação, Tony Cabral, afirma que instituição forma um grande grupo de troca de experiências e apoio mútuo, promovendo apoio psicológico, afetivo, emocional, físico e cultural a todos que são abraçados pela entidade.
“Promover o desenvolvimento de pessoas é o que nos move. Acreditamos que todo ser humano tem o direito de ter oportunidades. Agradeço a Equatorial Alagoas por abraçar e se preocupar com a causa”, diz.
Sustentabilidade e o círculo virtuoso do plástico
Após a arrecadação dos resíduos plásticos, o material é enviado para o Instituto Amor 21 e os voluntários da instituição separam as tampinhas por cores, realizando a entrega e venda para recicladores. “O processo é concluído quando as tampinhas são recicladas e o material retorna para a indústria. Por isso, essa é uma ação que também colabora com o meio ambiente. É o que chamamos de círculo virtuoso do plástico”, ressalta o ativista.
O círculo virtuoso do plástico está inserido dentro do conceito de economia circular, que associa o desenvolvimento econômico a um melhor uso de recursos naturais, por meio de novos modelos de negócio e otimização da fabricação com menor dependência da matéria-prima virgem, priorizando insumos recicláveis e renováveis.
Estudos mostram que tampinhas de garrafa pet são o segundo resíduo plástico mais encontrado em praias. Na natureza, uma tampinha demora aproximadamente 15 anos para se decompor.
Tipos de tampinhas
As tampinhas arrecadadas devem ser de plástico e podem ter diferentes tamanhos e cores. Colaboradores e demais interessados podem entregar tampas de itens como tampinhas de garrafas de água, de refrigerante, óleo de cozinha, vinagre e adoçante; tampas de produtos de higiene pessoal, como acetona, creme dental, perfumes e cosméticos; e tampas de produtos de limpeza, como detergentes, água sanitária, amaciante e desengordurante.
A executiva de Comunicação, Marketing e Sustentabilidade da Equatorial Alagoas, Isa Mendonça, destaca a importância desse projeto e reforça que a ação está em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). “Estamos constantemente desenvolvendo iniciativas em responsabilidade social que proporcionem benefícios à comunidade e gerem impactos positivos tanto do ponto de vista social quanto ambiental”, resume.
Assessoria de Imprensa da Equatorial Alagoas
matéria publicada em 31/03/2022