De acordo com as informações levantadas, o agressor não só matou o animal de forma cruel, mas também o arrastou até a Grota do Cigano e o abandonou. Ao retornar ao local do crime, ele enfrentou a fúria dos vizinhos, que decidiram revidar a brutalidade cometida.
Ao comentar sobre as medidas a serem tomadas, o delegado Davino explicou que um inquérito policial será instaurado e encaminhado à Justiça, a fim de reunir mais elementos para a futura condenação do agressor. Nos casos de maus-tratos a animais, a legislação prevê penas de dois a cinco anos de reclusão, sendo majoradas em um terço quando resultam na morte do animal. Além disso, o descarte inadequado do corpo também será alvo de um novo procedimento.
Apesar de existirem fotografias que comprovam a ação criminosa, o suspeito inicialmente tentou negar o crime. No momento da prisão, ele apresentava sinais de agressividade, chegando a ameaçar os policiais que o detiveram. Posteriormente, devido aos ferimentos decorrentes da reação dos vizinhos, ele precisou ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacintinho, onde recebeu medicação para se acalmar.
Após os procedimentos médicos, o agressor foi conduzido à Central de Flagrantes e autuado. A situação chocante despertou debates sobre a importância da punição dos responsáveis por atos de crueldade contra animais e a necessidade de maior conscientização da sociedade em relação ao respeito à vida animal.