Segundo o relato de Rafael, a vítima teria implorado pela vida enquanto era atacada com golpes de faca, afirmando que era evangélica. Além disso, o suspeito confessou que cometeu o latrocínio em parceria com um comparsa chamado Bruno, que atualmente está foragido. O interrogatório foi conduzido pelo delegado Thiago Prado, da Polícia Civil.
De acordo com o depoimento de Rafael, ele teria solicitado a corrida através de seu próprio aplicativo, no bairro Village Campestre. Após embarcar no veículo da vítima, um Onix preto, Bruno teria rendido Márcio e iniciado as torturas para descobrir senhas e valores em dinheiro. O suspeito ainda revelou que um Pix no valor de R$ 90 foi transferido para sua conta bancária durante o crime.
Rafael continuou relatando que ele e Bruno circularam pela cidade, mantendo a vítima sob tortura, até chegarem a um canavial no Bendito Bentes, onde o crime foi consumado. O suspeito afirmou que Bruno foi o responsável por desferir os golpes de faca fatais, enquanto a vítima clamava por sua vida, mencionando sua fé evangélica para tentar escapar da morte.
Ainda durante o interrogatório, Rafael procurou se distanciar da autoria direta do assassinato, alegando que sua participação se resumiu a auxiliar Bruno na captura da vítima. Ele enfatizou que a intenção inicial era apenas roubar e não cometer um crime tão cruel e brutal.
O caso chocou a população de Maceió e levantou questionamentos sobre a segurança dos serviços de transporte por aplicativo na região. As autoridades continuam investigando o caso para localizar e prender o segundo suspeito, Bruno, e garantir que a justiça seja feita para a família da vítima, que foi brutalmente tirada de sua família de forma trágica e violenta.