Sabina Mates foi encontrada morta em um imóvel que, segundo relatos, havia sido incendiado. O corpo foi localizado em um corredor da residência, cuja parte não havia sido consumida pelas chamas. A perícia ainda não confirmou a causa da morte, mas há indícios de que a vítima pode ter sido ferida com uma faca.
O suspeito, com quem Sabina teria mantido um relacionamento, foi localizado pelos policiais do 5º BPM após denúncias sobre um homem armado que estaria ameaçando realizar um assalto na Lapa. Durante a abordagem, o homem, demonstrando comportamento agressivo, apontou uma pistola Glock para os agentes. Um dos policiais, temendo pela segurança, disparou contra ele. Após ser ferido, o suspeito foi atendido, mas não resistiu.
Além da tragédia envolvendo Sabina, a Polícia Civil investiga outros dois casos recentes de feminicídio. Em Inhoaíba, na Zona Oeste da cidade, uma mulher identificada como Letícia de Sousa Braga foi esfaqueada no pescoço por um homem e não sobreviveu, mesmo sendo levada a uma Unidade de Pronto Atendimento. O autor do ataque, agredido por vizinhos, também ficou ferido e está sob custódia no Hospital Municipal Rocha Faria.
O terceiro caso ocorreu em Mangaratiba, na Costa Verde, onde a polícia encontrou uma mulher já sem vida, vítima de disparos de arma de fogo, em uma ocorrência também classificada como feminicídio. A DHC informou que as investigações estão em andamento para esclarecer as circunstâncias desses crimes violentos que assolam a região.
Esses episódios, ocorrendo em um intervalo tão curto, destacam uma preocupante continuidade de violência contra as mulheres e levantam questões urgentes sobre a segurança e a proteção das vítimas de feminicídio em todo o Estado. A sociedade clama por respostas e ações efetivas para combater essa epidemia de violência.







